TEXTOS MINIMALISTAS DO ACADÊMICO CLÉRIO JOSÉ BORGES DE SANT ANNA
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POESIAS ===== ===== HAICAIS ===== Utópico amor; lutar para não chorar vivendo na dor. *** Morte de arrebol, a tarde vem, sem alarde, morre a luz do sol. *** Cantiga dolente, linguagem com bela imagem, prazerosamente. *** Gaivota bandida; canção triste – poluição pássaro sem vida. =====
Que mimo: estás ao meu lado,TROVAS ===== tão próxima e tão fagueira, enquanto eu, embaraçado, fico mudo a noite inteira. *** São luzes decerto, os sonhos, cheios de graça infinita, a iluminar-nos risonhos, na escuridão da desdita. *** O orvalho da madrugada espalhou-se pela serra, e a semente, então regada, revigorou toda a terra. *** Barcos do meu velho mar, deslizem bem de mansinho, pois quero meu bem amar suavemente e com carinho. *** Menina, se o teu rostinho fosse envolto em róseo anelo e enfeitado com carinho não ficaria mais belo. *** Nesta vida quero amor, saúde e felicidade. Quero a PAZ, quero o calor de sua bela amizade. *** Tive nas mãos a fartura dos seus mais gostosos beijos. E nosso amor, com ternura, floriu de grandes desejos. *** Nesta casa tão singela onde mora um Trovador é a mulher que manda nela, porém nos dois manda o amor. *** A latinidade é um sonho repleto de potestade, que me faz viver risonho nas asas da liberdade. CLÉRIO JOSÉ BORGES DE SANT' ANNA
Enviado por ABLAM em 22/07/2021
Alterado em 23/07/2021 Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |