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ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES MINIMALISTAS

ABLAM - A primeira Academia Minimalista do Brasil

Textos

TROVAS
TROVAS

Ser ave, lírio e poeta,
três em um -- infinidade.
E viva o sonho do esteta,
mãos e mente, liberdade.

Aldravias, haicais, trovas,
poetrix -- concisos -- fi-los.
E são poéticas novas,
minimalistas: Estilos.  

Livros semeio, ó Maria!,
poeta de arribação.
Eu vivo na teimosia
da pura imaginação.  

A gran floresta amazônica,
lar comum, cidadania,
não pode viver agônica.
Mas, viva a florestania!  

A noite escura da dor,
dá o sentido da luz.
Pois há o Esposo de Amor,
ensinou São João da Cruz.

Só sei que no tempo ganho
quero viver. Sou atendido!
Graças a Deus, eu rebanho,
fujo do tempo perdido.

Lembremos sempre o sofrer,
tanto horror, carnificina.
Pra gente não se esquecer
da rosa-fel de Hiroshima.

Bem longe de mim a dor
de infeliz amor, falseta.
Para bom entendedor
o pingo é bastante letra.

Carrapato desastrado
apegou-se no Araquém.
Tive até dó do coitado,
'sangue bom' Ara não tem!  (H)

Pinto, pintor de parede,
há muito tempo não pinta.
Pintando o sete, com sede
foi ao pote. Levou tinta!  (H)

Afonso de Castro Gonçalves
Membro efetivo, Cadeira 02
Patrono: Millôr Fernandes

(H) Humorísticas, a trovas. As demais são líricas e/ou filosóficas.
Afonso de Castro Gonçalves
Enviado por ABLAM em 01/08/2022
Alterado em 10/08/2022
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